No dia 10 de março de 2019, o voo ET302 da Ethiopian Airlines, que partiu de Addis Ababa em direção a Nairobi, no Quênia, caiu logo após decolar, matando todos os passageiros e tripulantes. Entre as vítimas, estavam 32 Quenianos, 18 canadenses, 9 etíopes, 8 chineses, 8 americanos, 7 franceses, 6 egípcios, 5 holandeses, 4 indianos, 4 eslovacos, 3 russos, 2 espanhóis, 2 israelenses, 2 marroquinos, 2 poloneses, 1 belga, 1 indonésio, 1 iemenita, 1 irlandês, 1 mocambicano, 1 norueguês, 1 somaliano, 1 sudanês, 1 sueco e 1 britânico.

Desde o acidente, investigadores de todo o mundo se uniram para determinar a causa disso. Embora a investigação ainda esteja em andamento, evidências iniciais sugerem que uma falha no sistema de controle de voo conhecido como MCAS (Sistema de Aumento de Características de Manobra) pode ter sido responsável pela queda. O MCAS foi desenvolvido para ajudar a prevenir estolagem (queda brusca da aeronave), mas pode ter interpretado erroneamente dados do sensor de ângulo de ataque da aeronave, levando a uma frenagem drástica que o piloto não conseguiu superar.

A proporção da tragédia da Ethiopian Airlines ressalta a importância de garantir segurança aérea adequada em todas as etapas: desde a fabricação de aeronaves até a manutenção rigorosa e treinamento especializado para pilotos e tripulação. É também um lembrete de que o próprio processo de investigação é crucial para a prevenção futura de acidentes.

Enquanto isso, a Ethiopian Airlines enfrentou críticas por sua resposta inicial ao acidente, bem como por seu histórico de segurança. A companhia aérea já foi banida de voar na União Europeia no passado e teve pelo menos cinco acidentes graves em seus mais de 70 anos de história. Um dos acidentes, que ocorreu em 2010, matou 90 pessoas em Beirute, no Líbano.

A Ethiopian Airlines declarou luto nacional após o acidente e estabeleceu um fundo para apoio às vítimas e suas famílias. O presidente da companhia aérea, Tewolde Gebremariam, também pediu desculpas pelo acidente e prometeu cooperação total com a investigação.

A tragédia aérea do voo da Ethiopian Airlines é um lembrete doloroso de que a segurança das viagens aéreas é uma responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos na indústria - desde as companhias aéreas até os reguladores, fabricantes, operadores e tudo mais. Esperamos que a investigação em andamento ajude a esclarecer a causa do acidente e traga justiça para as vítimas e suas famílias.